Os Arcos do Triunfo foram monumentos introduzidos pelos romanos. Cada arco simboliza a vitória numa batalha, durante o reinado de um imperador, constituindo-se assim como memória dessa batalha e desse imperador, embora muitos desses arcos já tivessem desaparecido.
O estilo Neoclássico usou-os como modelos em novos monumentos, mas noutros contextos que não o original.
Em Roma, há três Arcos do Triunfo que merecem destaque: o Arco de Constantino; o Arco de Tito e o Arco de Sétimo (Septímio) Severo.
O Arco de Constantino situa-se a pouca distância do Coliseu. Foi construído em estilo corintiano, em homenagem à vitória de Constantino sobre Massêncio, na batalha de Ponte Mílvia, em 312 d. C., batalha que terminou após vinte anos de confrontos e unificou o poder de Roma.
O Arco de Constantino está decorado nas frentes norte e sul. Tem cinco medalhões com o diâmetro de dois metros e estátuas de oito prisioneiros da Dácia que foram retiradas do Fórum Trajano.
Comemorando a conquista de Jerusalém, em 1º de agosto de 67, pelo Imperador Tito Flávio que comandou as hostes romanas foi erigido o Arco de Tito. Totalmente construído em mármore, no ano 81, e medindo de altura 15,4 metros, de largura 13,5 e de profundidade 4,75, este Arco também está no Fórum Romano.
Como ornamentações, podem ver-se, num baixo-relevo talhado de um dos lados, soldados romanos a segurar lanças sem pontas, coroados de louros e transportando os seguintes símbolos do Judaísmo: a “Mesa do Pão Ázimo”, as trombetas de prata de Menorá, o candelabro de sete braços. Do outro lado, o relevo mostra Tito vitorioso, de pé, numa carruagem puxada por quatro cavalos e conduzida por uma mulher que representa Roma. Contém ainda a seguinte inscrição: "Do Senado e do povo romano para o divino Tito, filho do divino Vespasiano, Vespasiano Augusto".
E no lado noroeste do Fórum Romano, próximo ao Templo de Saturno, encontra-se o Arco de Septímio Severo. Foi edificado em 203 d.C., em comemoração à vitória sobre os Partas, obtida com as duas campanhas militares que foram concluídas em 195 e em 203 d.C e dedicado a Septímio Severo e seus dois filhos, Caracala e Geta. Logo após a morte deste último, foi retirado o seu nome da inscrição contida no arco, para que fosse também apagado da memória dos romanos.
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