terça-feira, 18 de outubro de 2011

Outras atrações

Saindo do Coliseu, passando pela Via dei Fori Imperiali, chega-se à Piazza Venezia, onde está o majestoso e imponente Monumento Nacional ao Vittorio Emanuele II (primeiro rei da Itália), mais conhecido como Vittoriano, em estilo neoclássico.

Para erguê-lo, foram 3 anos, entre 1885 e 1888, realizando despejos e demolições numerosas na área adjacente ao Capitólio, feito com um programa específico estabelecido pelo Primeiro-Ministro Agostino Depretis. Foram extintos um grande bairro medieval e alguns monumentos históricos. Mas a estátua equestre de Vittorio Emanuele II, uma das que adorna o local, só foi concluída em 1889 e inaugurada em 1911.

Há um elevador que conduz ao alto do edifício. Proporciona uma excelente vista do Coliseu e do Fórum Romano. Ingresso a € 7.

No mesmo prédio, há o Museu del Risorgimento (Museu do Ressurgimento). Abre diariamente, das 9h30 às 18h30 (de segunda a quinta) e das 9h30 às 19h30 (de sexta a domingo). Uma das alas mais interessantes é a da Emigração Italiana. Entrada a € 7. Muito bom. Vale a pena o ingresso!

A partir do Vittoriano, começa a Via del Corso, a avenida mais central da cidade, repleta de lojas finíssimas, restaurantes e locais da moda. Nessa área encontra-se também a Galleria Borghese, que guarda uma das mais famosas coleções de arte de Roma. Ela foi nomeada em memória ao Cardeal Scipione Borghese, grande incentivador das artes. Lá estão obras belíssimas de artistas clássicos como Rubens, Boticelli, Bellini, Giorgione e Veronese.

A Basilica di San Paolo (Basílica de São Paulo) é belíssima. Fica a apenas 3 estações de metrô do Circo Massimo (área do Coliseu). Deve-se descer na Estação de mesmo nome da igreja. Do lado esquerdo já é possível avistar o que é a segunda maior igreja de Roma, ficando atrás apenas da famosa Basílica de São Pedro, no Vaticano. Fica aberta das 7h às 18h30.

É, também, a terceira maior igreja do mundo, e foi construída no lugar em que o apóstolo Paulo foi enterrado após ser decapitado, em 67 d.C., condenado à morte por ser cristão. A tumba é o lugar mais visitado da Basílica.

Construída por Constantino no século IV, a igreja foi quase toda destruída pelo fogo em 1823, e muito do que se vê hoje são reconstruções do século XIX. Entretanto, muitas preciosidades sobreviveram à destruição. O interior da Basílica tem altíssimos arcos e belíssimas pinturas com detalhes dourados.

A tumba de São Paulo fica perto do confessionário. Uma inscrição traz seu nome, “Paolo”, e abaixo as palavras “apóstolo” e “mártir”. No pátio, uma fonte recebe moedas dos visitantes.

As Termi di Caracalla (Termas romanas de Caracalla) foram construídas a pedido do imperador de Caracalla, entre os anos 212 e 216 de nossa era. Essas termas estavam formadas por um conjunto de balneários públicos com capacidade para receber até 1.600 banhistas. As termas contavam com uma sala de água fria chamada Frigidarium, uma de água morna chamada Tepidarium e uma de água quente denominada Calidarium. Além disso, contava com duas palestras (locais para a prática de exercício físico), vestiários e uma biblioteca com duas salas, sendo uma delas especializada em livros gregos e a outra em livros romanos. Em suma, um autêntico SPA da Antiguidade.

Atualmente, as ruínas dessas termas são uma das maiores atrações de Roma. Estão localizadas nos arredores da cidade, em direção à Via Appia. O seu bom estado de conservação permite que o visitante tenha uma ideia da grande importância desse recinto. Atualmente óperas ali se apresentam no verão, no Teatro dell'Opera di Roma. Appia é uma das principais estradas da antiga Roma. Recebeu este nome em memória do político romano Ápio Cláudio Cego, que iniciou sua construção em 312 a.C.

Agências de turismo oferecem tours para as ruínas dessas termas, que incluem a área arqueológica do Circo Massimo; a Via Appia Antiga com vista da Capela do Domini Quo Vadis e das Catacumbas; os antigos cemitérios subterrâneos, testemunho extraordinário da fé dos primeiros cristãos; as muralhas de Aureliano (atribuídas ao atribuída ao imperador Aureliano, a partir de 272 d.C para defender Roma das invasões bárbaras); e a Piramide di Caio Cestio ou Piramide Cestia, com 37 m de altura e a mais antiga pirâmide da Europa, construída entre 18 a.C e 12 a.C., como túmulo para Gaius Cestius Epulo, um magistrado e membro de um dos quatro grandes corpos religiosos de Roma. Os passeios saem diariamente e duram cerca de 2 horas.

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