A Piazza della Repubblica (Praça da República) está situada a poucos metros da Estação Termini, em frente às Termas de Diocleciano. Uma das mais importantes vias de Roma, a via Nazionale, tem início ali. Dedicadas ao imperador Diocleciano, em 306, essas termas foram as maiores termas imperiais e mantiveram-se operacionais até 537, quando os Godos (povo bárbaro germânico) destruíram o aqueduto que as alimentava. São semelhantes às Termas de Caracalla, nos arredores da cidade.

A Piazza di Spagna (Praça de Espanha) é um dos locais mais conhecidos de Roma. O nome da praça se deve ao fato de que, no século XVII, toda a área era propriedade da embaixada espanhola em Roma, ainda hoje repleta de vários terraços-jardins.
No centro, a Fontana della Barcaccia (fonte), construída entre 1627 e 1629 e muitas vezes creditada a Pietro Bernini, pai de um filho mais famoso, Gian Lorenzo Bernini.

Um dos mais importantes afrescos da cidade de Roma está no seu interior: a “Deposição da Cruz”, de 1541, por Daniele da Volterra (1509-1566). A influência do mestre do pintor, Michelangelo, está evidente nos corpos musculosos das figuras masculinas.

Ainda na praça, fica a Colonna dell 'Immacolata (Coluna da Imaculada), erigida em 1857 para honrar o dogma da Imaculada Conceição de Maria, durante o pontificado de Papa Pio IX, três anos antes.
Perto desta praça fica também outro ponto importante da cidade, a Via Condotti, uma das ruas mais elegantes de Roma, onde estão diversas lojas de griffe, além do mais tradicional dos cafés da cidade, o Caffé Greco.


A praça ramifica-se em três vias que adentram a cidade: a Via del Babuino, à esquerda, que leva à Piazza di Spagna; à direita, à Via de Ripetta que se comunica com a Piazza Navona e o Panteão; e, ao centro, a rua mais cara da cidade de Roma: Via del Corso, com inúmeras lojas.
Ali estão deslumbrantes templos, como a Igreja Santa Maria del Popolo (1655-1661) e as duas igrejas gêmeas (uma ao lado da outra), que se chamam Santa Maria dei Miracoli e Santa Maria in Montesanto, ambas do século XVII, concluídas pelo arquiteto barroco Gian Lorenzo Bernini.
A igreja Santa Maria del Popolo é um verdadeiro museu, com obras de mestres do início do Renascimento como Pinturicchio e Bramante, do Alto Renascimento como Rafael, e do Barroco como Caravaggio e Bernini. Na Capela Cerasi da igreja, por exemplo, a Crucificação de São Pedro (1601) de Caravaggio é uma das obras que mais se destaca.

Construída em 1735 pelo arquiteto Salvi, na época do Papa Clemente XII. Aqui era o ponto final de um aqueduto responsável pelo abastecimento da cidade. De acordo com o ritual romano, a forma correta de se jogar uma moeda na Fontana di Trevi é ficar de costas para a fonte, segurar a moeda com a mão direita, e jogá-la para trás, com um movimento sobre o ombro esquerdo. Não se deve olhar para a moeda. A fonte foi restaurada em 1998, as esculturas foram limpas e polidas e a fonte foi provida de bombas para circulação da água e sua oxigenação. Fica próxima à Piazza di Spagna.
Ao redor da fonte existem alguns ótimos restaurantes e cafés. E, a duas quadras, está o belo prédio da Galeria Alberto Sordi, com suas lojas, cafés e restaurantes chiques, aberta diariamente, das 10h às 22h.

A Coluna de Marco Aurélio é um monumento em Roma erguido entre 176 e 192 para celebrar, talvez depois de sua morte, as vitórias do imperador romano Marco Aurélio (161-180) contra os Germanos e os Sármatas, que ocupavam o norte do curso médio do Danúbio. Foram longas batalhas conhecidas como guerras marcomânicas.
A coluna, com quase 30 m de altura (se a base for considerada, são 40 m), ainda está no mesmo local onde foi erguida. Coberta de alto a baixo por baixo relevo, foi inspirada na Coluna Trajano. A frisa esculpida que contorna em espiral o corpo da coluna, se estirada, alcançaria 110 m de comprimento.
Foi encomendada pelo filho de Marco Aurélio, Cômodo. As cenas esculpidas obedecem a uma ordem cronológica; não se trata, porém, de uma ordem muito segura. Quando inaugurada, tinha no alto a estátua em bronze de Marco Aurélio, destruída na Idade Média.
O imperador aparece em muitas das cenas esculpidas no estilo plebeu ou popular que começava a se afirmar naqueles anos, suplantando o estilo clássico. A escultura foi feita em enormes blocos de mármore de Carrara escavados por dentro para poder formar a espiral em caracol. A escada interna, iluminada por pequeníssimas fendas, tem 203 degraus que levam a um pequeno terraço no topo; o monumento termina em um capitel em estilo dórico.
A Piazza della Minerva (Praça de Minerva), em frente à Igreja de Santa Maria Sopra Minerva, deve o seu nome ao templo dedicado à deusa Minerva (deusa da sabedoria, das artes da guerra e das ciências), que se encontrava no local onde agora está a igreja.
A construção do edifício foi iniciada em 1280 e os trabalhos continuaram até 1453, quando a abóbada gótica foi colocada sobre a nave. Desconhece-se o arquiteto responsável pela obra da igreja e pela fachada simples, renascentista, na qual as marcas das inundações do rio Tibre do século XVI ao século XIX ainda estão presentes.
A igreja sempre pertenceu aos dominicanos e a sede do corpo administrativo central de Roma funcionava no prédio vizinho, à esquerda. Ali, altas autoridades da Inquisição no século XVII abrigaram-se, nos tempos em que Galileu Galilei foi julgado.

Na Piazza del Quirinale, está o Palácio do Quirinal sobre a colina homônima de Roma. É um antigo palácio Papal e atual residência oficial do Presidente da Itália, sendo um dos símbolos do Estado italiano.
E outras mais são belas: Piazzale del Museo Borghese (na Vila Borguese, em uma colina acima da Piazza del Popolo, acessada por uma escadaria; o local tem cafés, parque, teatro, museus e galeria de arte, mas ATENÇÃO: o número de visitantes é limitado, sendo também necessário agendar pela internet: http://www.ticketeria.it), Piazza Farnese, Piazza Barberini, Piazza Bocca dela Verità (Praça Boca da Verdade). Esta última tem uma curiosidade. Situada na histórica zona do Fórum Boário, é visitada, sobretudo, pela famosa ‘Boca da Verdade’, uma curiosa tampa de esgoto do tempo romano, que representa uma cara com a boca aberta. Na Idade Média, os maridos levavam suas esposas até o local, obrigando-as a meterem a mão dentro da "boca" da figura; dizia-se que se a mulher tivesse sido infiel, a boca fecharia com a mão no seu interior.
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