
É famosa devido ao Templo de Esculápio, o deus grego da Medicina e da cura. Existe uma lenda que, numa das suas versões, conta que depois da caída de Tarquínio, o Soberbo (o último rei de Roma, tendo reinado de 535 a.C. até 509 a.C.), o povo romano atirou o seu corpo no Tibre, no ponto onde depois se formou a ilha. Sobre o corpo depositado no fundo, seixos e detritos teriam se acumulado, progressivamente, permitindo a formação gradual da ilha.
Devido às suas origens obscuras, a ilha Tiberina era considerada pelos romanos como um posto de mau presságio tanto que, previamente à construção do Templo, os habitantes evitavam aproximar-se da ilha, e só os piores criminosos eram condenados a passar aí o resto da sua vida.

Antes de entrar no Vaticano, é impossível não se maravilhar com o Castel Sant'Angelo (Castelo de Santo Angelo), às margens do rio Tevere (Tibre), exatamente em frente à ponte de mesmo nome, ornada por doze estátuas de anjos esculpidas por Gian Lorenzo Bernini (artista do barroco italiano que trabalhou principalmente em Roma).
O castelo, de planta circular, construído a partir do ano 139 pelo imperador Adriano como um mausoléu pessoal e familiar, e posteriormente concluído por Antonino Pio e empregado como edifício militar, hoje é um o Museo Nazionale Sant'Angelo.
A sua atual designação remonta a 590, durante uma grande epidemia de peste que assolou Roma. Na ocasião, o Papa Gregório I afirmou ter visto o Arcanjo São Miguel sobre o topo do castelo, que embainhava a sua espada, indicando o fim da epidemia. Para celebrar essa aparição, uma estátua de um anjo coroa o edifício: inicialmente um mármore de Raffaello da Montelupo, escultor e arquiteto da Renascença Italiana.
Durante a época medieval esta foi a mais importante das fortalezas pertencentes aos Papas. Serviu também como prisão para muitos patriotas, na época dos movimentos de unificação da Itália ocorridos no século XIX.
De seu terraço superior, tem-se uma magnífica visão do rio Tibre, dos prédios da cidade e até mesmo do domo superior da Basílica de São Pedro.

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