

A basílica é um famoso local de peregrinação, por suas funções litúrgicas e associações históricas. Como trabalho de arquitetura, é considerado o maior edifício de seu período artístico. Geralmente às quartas-feiras é dada a benção papal, quando o Papa chega até a janela para saudar a multidão. Há muito para visitar, com destaque para a Basílica de São Pedro, os Museus Vaticanos e a famosa Capela Sistina, com seus deslumbrantes afrescos no teto, pintados por Michelangelo.
A Basílica é a maior das igrejas do cristianismo e um dos locais cristãos mais visitados. Cobre uma área de 23.000 m² e pode albergar mais de 60 mil devotos (mais de cem vezes a população do Vaticano). É o edifício com o interior mais proeminente do Vaticano, sendo sua cúpula uma característica dominante do horizonte de Roma, sendo adornada com 340 estátuas de santos, mártires e anjos. Situada na Praça de São Pedro, sua construção recebeu contribuições de alguns dos maiores artistas da história da humanidade, tais como Bramante, Michelangelo, Rafael e Bernini. Para entrar sem filas, tem que chegar cedo. A entrada na basílica é gratuita. Vale a pena passar na lojinha de souvenirs para comprar uma lembrancinha.

Sob o altar da basílica está enterrado São Pedro (de onde provém o nome da basílica), um dos doze apóstolos de Jesus, e o primeiro Papa e, portanto, o primeiro na linha da sucessão papal. Por esta razão, muitos Papas, começando com os primeiros, têm sido enterrados neste local. Sempre existiu um templo dedicado a São Pedro em seu túmulo, inicialmente extremamente simples; com o passar do tempo, os devotos foram aumentando o santuário, culminando na atual basílica. A construção do atual edifício sobre o antigo começou em 18 de abril de 1506 e foi concluído em 18 de novembro de 1626, sendo consagrada imediatamente pelo Papa Urbano VIII.
Mas o que mais nos impressionou foi o Baldaquino, criado pelo escultor Gian Lorenzo Bernini para o altar papal acima do túmulo de São Pedro (no centro da igreja), uma obra prima técnica e artística encomendada pelo Papa Urbano VIII Barberini. De bronze dourado e quase 30 metros de altura, foi construído de 1624 a 1633. Sobre uma base de mármore, erguem-se quatro colunas impressionantemente torcidas que suportam o peso do baldaquino com um globo, uma cruz e o escudo de armas do Papa. O desenho é exuberante, com características próprias do Barroco. O curioso é que, para obter bronze suficiente, o papa ordenou derreter bronzes antigos do Panteão.
Outra relíquia conservada na Basílica é a Cátedra de São Pedro ou Cadeira de São Pedro (Cathedra Petri em latim), em forma de uma cadeira de encosto alto. Encontra-se dentro de um compartimento de bronze, dourado, também projetado e construído por Gian Lorenzo Bernini entre 1647 e 1653.
A cadeira de um bispo ou outra autoridade religiosa, especialmente se dentro de uma catedral, é chamada cátedra, e esta da Basílica tem sido utilizada pelos papas como trono para o seu exercício de autoridade máxima e ex-cátedra.

Assim, da primitiva cadeira teriam restado apenas uns pequenos pedaços que foram encrostados no novo exemplar, igualmente de madeira, lacrada no compartimento de bronze confeccionado por Bernini.
A Basílica de São Pedro é uma das quatro basílicas patriarcais de Roma, sendo as outras a Basílica de São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo Extramuros. Os restos mortais da maioria dos pontífices estão no piso inferior. O túmulo de João Paulo II é uma exceção: identificado com uma inscrição em latim, uma breve síntese da sua vida, incluindo datas de nascimento e de morte, uma cruz e as armas do pontificado, está na Capela de São Sebastião, ao lado da Pietá de Michelangelo, do lado direito da Basílica.
A enorme Praça de São Pedro, em frente à Basílica de São Pedro, foi projetada por Bernini no século XVII tendo como base o estilo clássico, mas também o barroco. No centro, há um obelisco do Antigo Egito, de 40 m de altura, incluindo a base e a cruz no alto do século XIII a.C, este último levado para Roma no reinado do imperador Nero.
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