Entre 100 a. C e 44 a. C. viveu um homem que influenciou o império romano, e que passaria a ser lembrado para sempre por suas conquistas e pelo seu legado: Júlio César. Conquistador, reformista, determinado, genial e absolutista, enfrentou poderosos oponentes políticos, implementou importantes reformas sociais, conseguiu grandes vitórias militares, e teve até um romance com Cleópatra, rainha do Egito. Oponentes invejosos, no entanto, não aceitaram tanto poderio, e tramaram sua morte. A conspiração chegou ao clímax em 15 de março de 44 a.C., quando César, ao chegar no senado, foi assassinado por um grupo liderado por Cassius e Brutus, este último, até então, um de seus mais fiéis colaboradores. Entre os mais lembrados legados de César ao mundo ocidental está o calendário anual de 365 dias, com um dia a mais nos anos bissextos. A influência deste homem na formação do império foi tão grande que daí em diante todos os futuros imperadores romanos passariam a usar o título de César, nome que passou a ser considerado sinônimo de grandeza e poderio absolutos.

Um dos mais famosos e cruéis imperadores a governar Roma foi Nero, entre os anos 54 e 68 da era Cristã. Por ter somente 14 anos ao subir ao trono, sua mãe, Agripina, foi quem governou inicialmente. Inconformado com tal situação, Nero a assassinou para chegar mais rápido ao poder, dando início a um reinado de terror que incluiria, no ano 64, a ordem de ater fogo à cidade de Roma e atribuir a culpa do incêndio aos cristãos. Outro nome de triste lembrança é o do imperador Calígula, que governou entre os anos 37 e 41. Louco e depravado, ele chegou a ponto de nomear seu cavalo como senador.

Em 330 o imperador Constantino constrói uma nova capital, batizada de Constantinopla (atual Istambul), situada na divisa entre Europa e Ásia, e passa a controlar de lá o império romano. Com sua morte, o império passa a ser administrado por seus três filhos, que logo começam a brigar entre si, contribuindo ainda mais para o enfraquecimento de Roma. Em 361 o imperador Flavius Claudius Julianus tenta revogar as leis Cristãs promulgadas por Constantino e restaurar o sistema pagão, mas não tem sucesso e o Cristianismo espalha-se cada vez mais pela Europa até que, no ano 380, é declarado como única religião oficial do império.
O ano de 378 marca uma decisiva derrota militar de Roma, quando suas legiões são arrasadas pelos Visigodos, tribos bárbaras originárias do território que hoje corresponde à Alemanha. Pouco a pouco os Visigodos avançam sobre os territórios romanos, fazendo com que o império diminua cada vez mais. Theodoro I é considerado o último imperador a conseguir controlar um território unificado, e depois dele, o declínio do império romano torna-se irreversível.
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