terça-feira, 18 de outubro de 2011

História

Entre 100 a. C e 44 a. C. viveu um homem que influenciou o império romano, e que passaria a ser lembrado para sempre por suas conquistas e pelo seu legado: Júlio César. Conquistador, reformista, determinado, genial e absolutista, enfrentou poderosos oponentes políticos, implementou importantes reformas sociais, conseguiu grandes vitórias militares, e teve até um romance com Cleópatra, rainha do Egito. Oponentes invejosos, no entanto, não aceitaram tanto poderio, e tramaram sua morte. A conspiração chegou ao clímax em 15 de março de 44 a.C., quando César, ao chegar no senado, foi assassinado por um grupo liderado por Cassius e Brutus, este último, até então, um de seus mais fiéis colaboradores. Entre os mais lembrados legados de César ao mundo ocidental está o calendário anual de 365 dias, com um dia a mais nos anos bissextos. A influência deste homem na formação do império foi tão grande que daí em diante todos os futuros imperadores romanos passariam a usar o título de César, nome que passou a ser considerado sinônimo de grandeza e poderio absolutos.

De todos os lugares históricos de Roma o mais conhecido é sem dúvida o Coliseu.  À noite, então, o lugar é ainda mais lindo. Ali, muitos cristãos foram lançados às feras. Sua construção foi iniciada pelo imperador Vespasiano no ano 72, sendo inaugurado oito anos depois. O prédio tem forma elíptica, medindo cerca de 200 por 160 metros e com paredes de 60 m de altura (o equivalente a um prédio de 20 andares). De acordo com os registros históricos, nos 100 dias de espetáculos de sua inauguração, milhares de gladiadores e feras foram mortos. Este local sempre foi considerado como o maior símbolo da Roma Imperial e, na comemoração dos 1000 anos de Roma, no ano 246 da era cristã, foram trazidos para o Coliseu 32 elefantes, 30 leões, e muitas zebras, girafas e tigres, para enfrentar 2000 gladiadores, numa festa que durou meses. Infelizmente, com o passar do tempo, parte do prédio foi derrubado por terremotos, e diversos outros trechos foram desmontados para que suas pedras fossem aproveitadas em outras construções da cidade. Só muitos séculos mais tarde, foi dado o devido valor ao local, monumento vivo da história de Roma e do Cristianismo.

Um dos mais famosos e cruéis imperadores a governar Roma foi Nero, entre os anos 54 e 68 da era Cristã. Por ter somente 14 anos ao subir ao trono, sua mãe, Agripina, foi quem governou inicialmente. Inconformado com tal situação, Nero a assassinou para chegar mais rápido ao poder, dando início a um reinado de terror que incluiria, no ano 64, a ordem de ater fogo à cidade de Roma e atribuir a culpa do incêndio aos cristãos. Outro nome de triste lembrança é o do imperador Calígula, que governou entre os anos 37 e 41. Louco e depravado, ele chegou a ponto de nomear seu cavalo como senador.

O período compreendido entre os anos 96 e 180 é conhecido como o dos Cinco Bons Imperadores, quando Roma retorna a um sistema de governo estável e próspero. Os cinco imperadores desta época foram Nerva (entre 96 e 98), Trajano (98 a 117), Adriano (117 a 138), Antoninos Pius (138 a 161) e Marco Aurélio (161 a 180). Durante este período o império romano desfruta do que ficou conhecido como Pax Romana, um sistema que administrava os territórios conquistados de forma não belicista, e que permitia seu desenvolvimento, livre comércio e relativa liberdade, desde que eles não questionassem a autoridade do César e que tampouco deixassem de pagar seus impostos em dia. Foi a época do esplendor máximo, cobrindo praticamente toda a Europa, norte da África e parte da Ásia, desde o norte da Escócia até a região que atualmente corresponde à Turquia.

Em 330 o imperador Constantino constrói uma nova capital, batizada de Constantinopla (atual Istambul), situada na divisa entre Europa e Ásia, e passa a controlar de lá o império romano. Com sua morte, o império passa a ser administrado por seus três filhos, que logo começam a brigar entre si, contribuindo ainda mais para o enfraquecimento de Roma. Em 361 o imperador Flavius Claudius Julianus tenta revogar as leis Cristãs promulgadas por Constantino e restaurar o sistema pagão, mas não tem sucesso e o Cristianismo espalha-se cada vez mais pela Europa até que, no ano 380, é declarado como única religião oficial do império.
O ano de 378 marca uma decisiva derrota militar de Roma, quando suas legiões são arrasadas pelos Visigodos, tribos bárbaras originárias do território que hoje corresponde à Alemanha. Pouco a pouco os Visigodos avançam sobre os territórios romanos, fazendo com que o império diminua cada vez mais. Theodoro I é considerado o último imperador a conseguir controlar um território unificado, e depois dele, o declínio do império romano torna-se irreversível. 

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